• Versões francesas do livro O mito da raça pura na Coreia do Sul

    a primeira impressa em Busan em 2009 e reeditada na França 2011

    Fotos de Ana Luisa Tonidandel

    Partager via Gmail Yahoo! Blogmarks

  • Me chamo Lineimar Pereira Martins, sou Doutora em antropologia e trabalho há vinte anos em áreas que reúnem meus conhecimentos em civilizações, culturas e idiomas.

    Tradutora, sou especialista na tradução de textos em Ciências Sociais e Humanas. Traduzi diversos artigos nesta área com destaque para o livro de Jean-Paul Willaime, diretor de estudos do Instituto Europeu das Ciências das Religiões, em Paris, "Sociologia das religiões", publicado em agosto de 2012 pela Editora Unesp. No início de minha vida profissional, trabalhei exclusivamente como tradutora para a Belas Artes Cinematográfica do cineasta francês Jean-Gabriel Albicocco traduzindo roteiros de filmes para o cinema do francês para o português.

    Possuo uma vasta experiência internacional no ensino de línguas e civilizações, tendo ensinado francês no Brasil e na Coréia do Sul e português em diversas cidades na França. 

    Escritora, publiquei diversos artigos no Brasil, na França e na Bélgica, e três livros sendo dois em português, publicados no Brasil, e um outro em francês publicado na Coréia do Sul e reeditado na França cujas referências podem ser encontradas neste blog.

    O português é minha língua materna mas possuo domínio total do francês. Nasci no Rio de Janeiro contudo divido minha vida entre o Brasil e a França desde 1989, abrindo parênteses para uma estada de seis meses na Inglaterra em 1993 e de dois anos na Coréia do Sul entre 2005 e 2007, durante o qual dei aulas de língua e civilização francesas. 

    Partager via Gmail Yahoo! Blogmarks

    votre commentaire
  •   

    Em 2007, eu e minha família nos instalamos na Coréia do Sul onde vivemos durante dois anos e meio. Foi minha  primeira experiência asiática. Para uma antropóloga como eu, foi uma enorme descoberta, esse país se apresentava como um campo de estudos quase virgem, pois a abertura de suas fronteiras era relativamente recente. Com exceção dos americanos presentes desde o fim da guerra, os coreanos tinham pouco contato com o exterior. Dentre as suas diversas particularidades culturais, uma descoberta chamou muito minha atenção: os coreanos acreditam ser uma raça pura. Sendo oriunda da sociedade brasileira considerada por especialistas a sociedade mestiça por excelência, me interessei por este aspecto que considero central na sociedade coreana. No momento em que o mundo fervia e vivenciava a criação de novas sociedades através de um processo de mestiçagem cultural, linguístico e étnico, principalmente durante as grandes descobertas marítimas, os coreanos fechavam suas fronteiras e consolidavam uma forte solidariedade interna. Buscando os elementos simbólicos de sua coesão social no mito de origem personificado pela imagem de Tangun, o pai fundador, a crença na pureza de sua raça se consolidou, fazendo-os acreditar que pertencem, todos, a uma mesma linhagem de sangue. Eu me interessei em verificar, em particular, como os membros do antigo Reino Hermita, que se protegeu do contato com o exterior durante séculos, vivenciam as relações que são, hoje, obrigados a estabelecer com os estrangeiros, inclusive dentro de seu próprio território. A pesquisa efetuada gerou um livro, que chamei de "O mito da raça pura na Coréia do Sul", que pode ser adquirido no link abaixo. Espero que ele possa transportá-los comigo no País das Manhãs Calmas.

    Partager via Gmail Yahoo! Blogmarks





    Suivre le flux RSS des articles
    Suivre le flux RSS des commentaires